GREEN FRIDAY: POR UM CONSUMO CONSCIENTE

Não se sabe ao certo onde o movimento surgiu. Pode ter sido no Brasil, onde amigos propuseram, em 2013, a troca dos artigos eletrônicos por livros e cursos. Ou na França, onde um grupo de empresas criou o projeto Envie – vontade, em português -, e desenvolveu um movimento por consumo sustentável, batizado Green Friday.

O fato é que crescem, a cada ano, a oposição ao consumismo representado pela Black Friday, e a procura por alternativas a este “segundo Natal”, na última sexta-feira de Novembro.

Mais engajados do que os brasileiros, os franceses já foram à luta, em Novembro do ano passado. Como resultado deste ativismo, foram feitos bloqueios nas saídas de um enorme centro de distribuição da Amazon, perto de Paris. Ali, tentava-se impedir a saída de caminhões que abasteceriam o comércio para a tão aguardada data.

O propósito de brasileiros, franceses e de um grande número de outras pessoas em diversos países é o mesmo: apoiar o consumo sustentável. E a escolha do verde, para representar o movimento sustentável, não precisa de explicações, e é o oposto do “preto” do consumismo.

Além de promover o consumo responsável e de orientar o consumidor a escapar da tentação da Black Friday, a Green Friday estimula lojas e empresas a doar parte dos negócios feitos no dia para entidades éticas e sustentáveis, ligadas ao meio ambiente, combate à pobreza e à fome, entre outros.

Os defensores da Green Friday não querem o fim do consumo. Em verdade, eles propõem a reflexão antes da compra – para ver se aquele produto é mesmo necessário – e a preferência por empresas éticas e pequenos produtores.

O vilão é o consumo excessivo!

Gostou? COmpartilhe!

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on Linkdin
Share on Pinterest

Deixe um comentário